As estatísticas da ONU de 2023 informam que um terço da população mundial está sem acesso a internet, e no Brasil, de acordo com a Pesquisa TIC Domicílios (Tecnologias de Informação e Comunicação - 2023), realizada em domicílios brasileiros, o índice de acesso é de 69% para classes D e E, sendo que 16% destes domicílios só tem acesso via compartilhamento de conexão com vizinhos.
A desigualdade no acesso à tecnologia é igualmente preocupante, pois, nas redes de ensino pública apenas 52,7% tem conexão de internet e só 38,3% das escolas têm computadores. O impacto da inclusão sociodigital atinge diretamente o público de baixa renda e este é um dos fatores que coloca o Brasil como um dos países mais desiguais.
A Reurbi e o Instituto ReUrbi de Inclusão Sociodigital (IRIS), através da Logística Reversa de Equipamentos eletrônicos de TI e Telecom, vem promovendo a inclusão sociodigital e a formação de jovens para redução da desigualdade social. Essa transformação é possível por meio do Projeto Reurbi & Prefeituras Municipais, uma iniciativa que vai além da gestão de eletrônicos.
Ela constrói pontes entre o que parecia obsoleto e o que pode gerar desenvolvimento, utilizando inovação, logística, educação e impacto social como eixos de um modelo que pode ser replicado em qualquer parte do país.
Mais que descarte: uma nova lógica para as cidades
Em todo município, o ciclo de vida dos equipamentos eletrônicos públicos chega ao fim. Computadores antigos, monitores sem uso, cabos, tudo se acumula em salas fechadas ou é descartado de forma inapropriada, gerando riscos ambientais e desperdício de valor.
A Reurbi surgiu para redefinir essa lógica:
Dar uma destinação segura e responsável aos equipamentos eletrônicos seguindo a Legislação Ambiental, que já não servem à administração pública ou à população.
Aproveitar o valor desses equipamentos para viabilizar ações sociais voltadas à inclusão sociodigital.
Transformar espaços subutilizados em ambientes de acesso gratuito à tecnologia, com internet e infraestrutura para letramento digital.
Tudo isso com suporte legal, rastreabilidade, segurança de dados e geração de impacto social mensurável.
Boituva, no interior paulista, decidiu aderir ao projeto com um olhar estratégico. O município buscava modernizar suas práticas de sustentabilidade, encontrar soluções para o descarte eletrônico e, ao mesmo tempo, criar valor para a população.
Com o apoio da Reurbi, Green Eletron e ABES, a prefeitura iniciou um movimento que envolveu setores públicos, empresas locais e os próprios moradores.
A jornada começa com a coleta de equipamentos que estavam fora de uso. A partir daí, a Reurbi processará os equipamentos em conformidade com a Legislação Ambiental, com eliminação de dados, inventário, certificação ESG e apuração do valor gerado com os materiais.
O grande diferencial veio na etapa seguinte: com os recursos levantados e com engajamento de Prefeitura, o projeto viabilizou a criação de espaços digitais comunitários, equipados com computadores seminovos Remakker e internet, onde a população tem acesso gratuito a ferramentas de aprendizado, trabalho e conexão com o mundo digital.
Mais que resolver uma questão ambiental, Boituva deu um salto em inclusão, algo que reverbera diretamente em educação, geração de renda, protagonismo e cidadania.
Como funciona na prática
O modelo oferecido pela Reurbi às prefeituras é estruturado, acessível e totalmente adaptável. Veja as principais etapas:
1. Coleta e processamento
A Reurbi realiza a coleta de equipamentos de TI e Telecom da linha verde, garantindo segurança na eliminação de dados e controle técnico de cada item.
2. Valorização dos materiais
Os equipamentos são avaliados e direcionados para aproveitamento ou desmontagem técnica. O valor gerado com esse processo retorna para o município em forma de equipamentos seminovos Remakker com qualidade e garantia.
3. Criação de impacto local
Com o engajamento da Prefeitura, são estruturados espaços de inclusão digital, fortalecendo a cidade que passa a contar com ambientes reais de transformação.
4. Engajamento da comunidade e empresas
Além do patrimônio público, o projeto envolve a população e o setor privado local, com pontos de coleta em parceria com a Green Eletron. Isso amplia o alcance da ação e gera consciência ambiental coletiva.
Um projeto alinhado com o que o Brasil precisa
A iniciativa está diretamente alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU e práticas ESG, especialmente nas esferas de educação de qualidade, consumo responsável, inclusão digital, inovação e redução das desigualdades.
Além disso, reforça o compromisso da gestão pública com:
A transparência no uso e descarte de bens públicos
A promoção de políticas ambientais com retorno social concreto
A democratização da tecnologia como ferramenta de cidadania
Em um país com profundos desafios de acesso digital, um projeto como esse não é apenas importante, é necessário.
Por que outras prefeituras devem aderir?
Se cada município brasileiro assumisse o desafio de gerir seus eletrônicos com responsabilidade e visão social, teríamos milhares de centros comunitários de tecnologia sendo criados a partir de algo que hoje é descartado sem um propósito.
Com a estrutura da Reurbi, isso já é possível. A organização oferece todo o suporte técnico e operacional necessário, permitindo que a prefeitura se concentre naquilo que mais importa: entregar valor à população.
Transformação de verdade começa com decisão
Boituva mostrou que é possível fazer mais com o que já se tem, basta olhar com atenção, agir com planejamento e contar com os parceiros certos.
O Projeto Reurbi & Prefeituras Municipais é uma ferramenta de transformação urbana, digital e humana. E sua cidade pode ser a próxima a dar esse passo.
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Fale com a equipe da Reurbi e descubra como transformar obsolescência em oportunidade. Entre em contato agora mesmo: contato@reurbi.com.br
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